A avaliação neuropsicológica do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças e adolescentes é um processo detalhado e crucial para um diagnóstico preciso e para a compreensão das dificuldades cognitivas e comportamentais que afetam o desempenho acadêmico e social desses jovens. O TDAH é caracterizado por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade,
um dos transtornos do neurodesenvolvimento mais comuns na infância e adolescência, com prevalência estimada entre 5% e 7% mundialmente (APA, 2013; Polanczyk et al., 2014).
A avaliação neuropsicológica fornece uma análise abrangente das funções executivas, atenção, memória e habilidades sociais, componentes frequentemente comprometidos em indivíduos com TDAH. De acordo com Barkley (2014), déficits nas funções executivas, como o controle inibitório e o planejamento, são centrais para o entendimento do TDAH, e o uso de ferramentas padronizadas - como os testes WISC-IV, ETDAH-AD, FDT e Wisconsin – permite a mensuração precisa dessas habilidades.
Adicionalmente, estudos científicos, como o de Castellanos et al. (2006), indicam que o TDAH está associado a alterações em áreas cerebrais, como o córtex pré-frontal, que desempenha papel essencial no controle atencional e na regulação de impulsos. Esses achados sugerem que a avaliação neuropsicológica tem valor não só para o diagnóstico, mas também para o planejamento de intervenções, pois os dados fornecidos orientam tanto a escolha de abordagens terapêuticas quanto o desenvolvimento de estratégias educativas personalizadas.
Assim, a avaliação neuropsicológica do TDAH é uma prática fundamental, sendo recomendada por diretrizes internacionais e sustentada por evidências científicas, que destacam a importância de abordagens precisas e individualizadas para promover o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes com TDAH.
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